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The Metal Opera Pt I - História

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Post by Raul 2/25/2008, 14:17

SINOPSE


Mainz, 1602 DC


O sol já havia levantado há algumas horas quando Gabriel Laymann, um jovem noviço dos monges Dominicanos de Mainz, passou pelo portão para sair do monastério onde trabalhava... Talvez ele fosse honrado por seu grande empenho durante o último julgamento quando ele prestou assistência à alma de Else Vogler, que estava nas mãos do demônio, antes de ela ser purificada pelas chamas. Ele não tinha certeza, mas parecia que os monges mais velhos do monastério – especialmente seu mentor Jakob, com quem ele dividiu a responsabilidade pela alma de Else Vogler – gostaram da maneira com que ele encarou a situação na cela da prisão da bruxa, que foi denunciada porque foi surpreendida lendo escrituras pagãs. Jakob deveria estar muito orgulhoso dele, pois ele mencionou várias vezes o quão impressionado ele estava pela sensibilidade de Gabriel; de como ele atuou em todas aquelas situações, quando o demônio retornou ao corpo de Else Vogler para falar por sua boca e quando ele se foi para retornar novamente... E apesar de não ter sido fácil ver o ser humano por trás daquela mulher histérica, Gabriel sempre teve em mente que ela uma vez foi um ser humano exatamente como ele; até que o velho espírito maligno levou embora sua sanidade.

Então imediatamente ele recebeu a recompensa: Hoje ele seria mandado por conta própria pela primeira vez até a torre das bruxas, onde aquelas que perderam seu caminho correto esperavam pelo que mereciam... Mas quando ele abriu a pesada porta de madeira para dar uma olhada naquela que estava deitada ali no chão frio e coberto por poucas palhas, ele se sentiu como se um raio o atingisse. Ele olhou uma vez, mais uma vez e finalmente não podia mais deixar de olhar para sua “cliente”: Anna Held! Ela estava lá deitada, olhando para ele, mas parecia fraca demais para reconhecê-lo. Para reconhecer seu próprio meio-irmão, que tinha sido como um verdadeiro irmão para ela quando eles eram jovens crianças. Quando ele teve que deixá-la aos nove anos para juntar-se aos Dominicanos, ele prometeu a ela que eles certamente encontraríam-se novamente algum dia. Mas desse modo? Anna Held? Uma bruxa? Quando ele era uma criança ele nunca pensara que o demônio poderia ser capaz de possuí-la algum dia. Mas claro que ele não conhecia nada sobre bruxaria e sobre o jogo do velho demônio naquela época... O que quer que fosse, falou através dos lábios de Anna que era inocente. Sem dúvida, um demônio não era um demônio, se revelasse sua identidade tão rapidamente. Às vezes demorava semanas até que fizesse com que o corpo o qual possuíra confessar. Mas tinha que haver pelo menos uma pequena chance, de que sua prisão teria sido um grande erro da lei. De qualquer modo, havia apenas um jeito de descobrir: Jakob! Ele ajudaria Gabriel se houvesse algo de errado acontecendo. E ele descobriria SE havia algo estranho acontecendo.

Cuidadosamente Gabriel abriu a porta e o brilho de algumas velas de dentro da biblioteca iluminaram o corredor do monastério através da fresta da porta. Gabriel procurara por Jakob por toda a tarde e começo da noite, mas percebendo que não podia encontrá-lo em lugar algum ele decidiu visitá-lo mais tarde na biblioteca. Jakob sempre tinha a mente aberta para qualquer problema enquanto ele estivesse ali sentado e lendo; e as chances de encontrá-lo ali eram muito boas, porque ele se encontrava ali quase todas as noites. Então Gabriel entrou no aposento, e quando o velho monge percebeu sua presença, ele imediatamente fechou o livro que estava lendo e o colocou de volta na prateleira. Bem, na verade ele mais o atirou de volta na prateleira do que o colocou de volta. Será que ele queria esconder alguma coisa? Não pode ser... Jakob era um desses caras que podem realmente se concentrar em sua leitura, então ele simplesmente se assustou quando percebeu que não estava sozinho no aposento.

Apesar de tudo o velho monge ouviu ao problema de Gabriel e prometeu que ele faria a prisão e o julgamento de Anna do modo mais confortável possível para ela, até que sua inocência – ou culpa – fosse provada. Mais tarde ele disse ao preocupado noviço que ele começaria as investigações sobre o arquivo para descobrir se havia alguma coisa de errado. Com algumas palavras reconfortantes ele deixou Gabriel, que retornou à seu quarto e não conseguiu dormir.

O que estava acontecendo com o noviço? Claro que Jakob prometera ajudar, mas suas palavras eram honestas? Ele agiu tão estranhamente quando Gabriel entrou na biblioteca. E por que ele se assustara tanto quando Gabriel o surpreendera lendo? Talvez houvesse algo de estranho com aquele livro... Sim, o livro, talvez ele poderia trazer alguma luz aos pensamentos de Gabriel. Mas e se não? Talvez aquele fosse um livro pagão sobre o qual Gabriel não devesse saber nada a respeito. Talvez fosse um dos livros satânicos que eles conficaram de Else Vogler, a bruxa. Apesar dele estar envolvido com o julgamento, ele nunca vira algum dos livros os quais ela fora acusada de ter lido. Mas o livro não poderia ajudar Gabriel a libertar sua meia-irmã Anna, ou será que podia? Será que não seria melhor se Gabriel tentasse libretar sua meia-irmã? Será que ela estava mesmo possuída pelo Velho Dragão? De qualquer modo, Gabriel não conseguia dormir, então ele pensou que valeria a pela um esforço para dar uma olhada no livro. Silenciosamente ele esgueirou-se até a biblioteca... E mesmo que o livro representasse um perigo em potencial para seu leitor, a crença de Gabriel era forte o suficiente para encarar quaisquer forças malignas.

Velho, ele parecia muito velho. E seu cheiro fez Gabriel saber com certeza: o livro era maligno! Simplesmente maligno! Fixado à parte de dentro de sua capa de couro havia uma placa triangular tão grande quanto uma mão, que parecia ser feita de algum tipo de metal. Ele não conseguiu entender a maioria das coisas do livro porque ele não conhecia o idioma no qual elas estavam escritas. Conseguiu ler apenas uns poucos parágrafos, que alguém adicionara depois, provavelmente muito tempo após o livro ter sido escrito. Mas apesar dele ter podido lê-las, aquelas palavras não fizeram sentido algum para ele:

“Muitos caminho levam à Roma. Sete vezes um caminho para todos que leva para um mundo além de nossa imaginação.”

Se havia alguém que pudesse entender aquilo, certamente não era Gabriel. Ele continuou folheando o livro, a fim de encontrar alguma outra coisa legível para ele. E seus esforços foram recompensados: na parte de trás do livro ele encontrou uma carta que fora colocada entre as páginas, que fora escrita por um certo Lugaid Vandroiy para Else Vogler. E agora Gabriel sabia que tipo de livro era aquele! Mas ainda assim ele não podia largá-lo e então ele começou a ler a carta, apesar de não se sentir muito à vontade lendo algo provavelmente muito particular, que abviamente não era destinado à ele.

Vandroiy escrevera que ele ouvira de um mercante Gaulês que este havia vendido o livro para Else Volgler no passado. Mas o autor da carta dizia que era o legítimo dono do livro, que havia sido roubado dele há muito tempo atrás. E como ele queria o livro de volta, ele avisou que iria visitá-la em alguma noite durante o verão para comprá-lo novamente.

Gabriel estava um pouco confuso, porque ele esperava encontrar algo muito mais exitante quando ele pensou em ler um livro de bruxaria. Desapontado, ele colocou o livro de volta no lugar e deixou a biblioteca, para voltar pra cama e descansar um pouco, apesar de não conseguir dormir sequer um pouco. Talvez ele tivesse chance de descobrir algo no dia seguinte.

Era por volta das oito horas da manhã quando Gabirel foi até a fonte para lavar seus dedos. Mas as manchas negras de seus dedos não desapareciam, não importando o quanto ele esfregasse. Seria a morte negra o perseguindo por dentro das paredes do monastério? Gabriel estava assustado com seus pensamentos, mas no mesmo momento ele esqueceu seus temores, pois alguém o chamava por suas costas, então o noviço virou-se. Jakob o cumprimentou sinceramente, pedindo desculpas por seu estranho comportamento na noite anterior. Gabriel suspirou de alívio quando percebeu que seu amigo paternal não estava zangado com ele. E não havia motivo para o velho monge ficar zangado apenas por que o noviço entrara na biblioteca, pois não havia como saber que seu mentor estava lendo algo talvez secreto. Mas então no mesmo momento o velho monge franziu a testa: “Você esteve sozinho na biblioteca sem permissão”, gritou ele, nervoso, apontando para os dedos sujos de Gabriel. E agora Gabriel sabia do que se tratavam as manchas em seus dedos. Alguém marcara o livro para que ninguém pudesse lê-lo clandestinamente. “Você fez mau uso de minha confiança e leu o livro proibido! Vá para a capela... e reze por perdão!”, Jakob declarou em fúria. “Somente Deus terá misericórdia daquele que quebrou a sagrada lei do monastério”.

Aquela foi a última vez que o monge falou com Gabriel, porque quando Jakob juntou-se aos mercenários para prender Gabriel, que estava ajoelhado no altar, o velho apenas olhava para o chão, permanecendo em silêncio...


Last edited by Raul on 2/25/2008, 14:22; edited 2 times in total
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Post by Raul 2/25/2008, 14:19

ATO 1


Cena 1:

Enquanto isso deve ser noite nas ruas de Mainz, pois somente uma fraca luz entra através da janela na parede atingindo o chão rochoso e frio da cela da prisão. Gabriel está sentando no chão, agachado, não prestando muita atenção em seu companheiro de cela, que está ando em círculos impacientemente, apesar de eles já terem passado algumas horas juntos em seu aprisionamento. O tempo todo Gabriel pergunta a sí mesmo o que havia acontecido com ele nas últimas horas, e quanto mais perguntas ele faz, mas perguntas chegam à sua mente.

Ele conta toda a sua história para seu companheiro de cela; por que ele – um monge – está na prisão. E apesar de saber que o estranho obviamente não poderá ajudá-lo, Gabriel se sente muito melhor após ter falado sobre tudo. Na conversação, o estranho com um sotque estrangeiro diz que alguém armara uma cilada para ele quando ele veio para Mainz, porque ele é aquele que assinou a carta citada por Gabriel.

E então os dois conversaram a noite toda. O estranho revelou que ele é um dos últimos druidas no mundo todo, um membro de um antigo e secreto clã de Celtas na Irlanda. E ele certifica que nas investigações sobre o jovem noviço não havia absolutamente nada de errado (REACH OUT FOR THE LIGHT). E apesar do jovem noviço não entender muito bem sobre o que aquele cara velho de barba cinza estava falando, as poucas coisas que ele pôde entender mostraram-lhe um jeito totalmente novo de olhar a vida... (SERPENTS IN PARADISE)

É a consciência novamente perguntando à Gabriel que tipo de animais eles tinham sido, torturando Else Vogler de um modo tão duro... Porque se as palavras de Lugaid Vandroiy eram verdadeiras, ela provavelmente era inocente! O pouco sono que Gabriel conseguiu durante as noites seguintes não foram relaxantes; pesadelos – enviados por sua consciência – o assombraram a cada momento em que ele fechava seus olhos ousando tentar dormir... o julgamento daquela que foi tratada como um demônio (MALLEUS MALEFICARUM). Depois de três dias de aprisionamento, Lugaid Vandroiy conseguiu convencer Gabriel de que não havia sentido ceder ao destino e esperar por justiça – ou como parecia que aconteceria – injustiça. E Gabriel percebeu que Anna não poderia ser ajudada se ele continuasse ali acorrentado.

Vandroiy percebe facilmente que Gabriel tem menos medo de sua própria morte do que tem da morte de Anna. Ambos sabem que eles têm que fugir, porque aos olhos da lei Vandroiy é um herege, e Gabriel é um renegado! Então, na terceira manhã de prisão, eles aguardaram a vinda do bedel que lhes trazia água e uma humilhante refeição para o dia. O olhar de Gabriel não pôde acompanhar a ação de Vandroiy, um homem velho e rápido, que ainda suporta bem a idade. Com muita facilidade ele nocauteia o bedel (que cheira a vinho, o que de alguma maneira poderia explicar muita coisa) e pega a chave para abrir primeiro as próprias algemas, e depois as de Gabriel. Sen enternder o que havia acontecido, Gabriel segue o apressado druida através da porta. Fugindo do aprisionamento... e desta distorcida forma de ver a vida (BREAKING AWAY).

Gabriel não faria nada a não ser correr diretamente para a torre das bruxas onde Anna está acorrentadas, mas Vandroiy o lembra do fato que o noviço não faz mais parte daqueles que aprisionaram Anna. Ele não é mais um clérico, mas sim um renegado! Eles provavelmente estaríam prontos à espera para prendê-lo novamente... e a chance de escapar então seria praticamente nula. Por fim Gabriel ouve o conselho de Vandroiy e concorda quando o velho druida manda que saiam da cidade o rápido possível.

Gabriel não faz idéia de quantos passos eles deram durante o dia, mas na tarde de seu primeiro dia de fuga ele mal podia sentir seus pés. E ele se sente um fracassado, porque Anna ainda está presa. Por quantas vezes ele não sonhou em encontrá-la novamente durante todos estes anos... Agora ele a encontrou novamente, mas, de acordo com seu constante pesadelo, pensamentos com Anna acorrentada, ele preferia que este encontro nunca tivesse acontecido... (FAREWELL)


Cena 2 (enquanto isso):

Rodas de carruagens causam estrondos pelo chão. Falk von Kronberg, bailio de Mainz, dá uma olhada para fora da janela e se impressiona muito com as fachadas de Roma em sua eterna beleza e esplendor. Ele tem a vantagem de acompanhar o bispo regente Johann Adam vonm Bicken em sua jornada, porque foi nada mais nada menos que Falk quem conduziu o julgamento de Else Vogler. O julgamento, durante o qual confiscou o livro que está sendo levado à Roma pelo trem do clérico agora. Com o bispo de Meins, o bailio Falk e muitos mercenários, estava também o frei Jakob, um dos melhores amigos do bispo, que era sempre grato por quaquer conselho do esperto Dominicano. Jakob também parece estar impressionado com o esplendor de Roma, apesar de seus olhos não apresentarem o mesmo brilho que os olhos de Falk. Von Bicken está apenas lendo. Parece que ele não se importa com outra coisa a não ser a bíblia que carrega em suas mãos e talvez seu encontro com o papa, mas por que ele se surpreenderia com as ruas de Roma, uma vez que ele já estivera lá duas vezes antes...

Mais tarde todos eles estavam sentádos à uma esplêndida mesa. O bailio não entendia nada do que os outros estavam falando, mas ele não se importava. Ele apenas aproveita os elegantes eventos no Vaticano, enquanto Clemens IIIV, o papa que é amigo do bispo de Mainz há muito tempo, como parece, deixa os quartos para receber do bispo e de seu amigo e conselheiro Jakob aquilo que ele estava procurando por um longo tempo:

O último livro com as últimas sete partes de um lacre. Eles teríam que levar o lacre completo ao centro do mundo espiritual. E como lhes foi predito por “incrivelmente velhos, secretos e sagrados documentos”, aqueles que puderem trazer o lacre dos sete livros sagrados da luz ao centro do mundo espiritual irá alcançar a sabedoria e a iluminação definitivas e a verdade absoluta. E sabedoria significa poder (THE GLORY OF ROME).

Então o papa convida von Bicken e seu amigo Jackob, que estão ambos com medo, apesar de não demonstrar, à acompanhá-lo à um mundo “que as pessoas nem sabem de sua existência” – uma jornada para outra dimensão, em carne e osso.

Então o trem de Mainz deixa Roma, sem Jakob e von Bicken, imaginando por que eles não vieram à caminho de casa, mas partindo assim mesmo.

Durante a noite seguinte, o papa Clemens, o bispo e Jakob esgueiraram-se através dos corredores obviamente sem fim sob Roma, em direção à sua missão. Uma missão secreta, uma vez que Clemens os proibira de falar sobre isso com qualquer pessoa, tendo em vista que é um enorme provilégio pessoas de Mainz o acompanharem. Deus geralmente não quer que as pessoas vejam aquilo que provavelmente verão esta noite e ele não quer que as pessoas saibam de tudo. A sabedoria não deveria iluminar mentes erradas, porque na Terra há muitas pessoas que não têm a força para encarar toda a verdade. E como ordenado pelos manuscritos sagrados, segundo Clemens, eles deveríam trancar o mundo da sabedoria absoluta depois de a tê-la recebido.

Depois de andar por infinitos corredores e destrancado inúmeras portas, eles chegam ao portal de madeira pelo qual estavam procurando. Despojando-se do pesado saco que estava carregando, o papa tira uma placa triangular, que Jakob reconhece como sendo muito similar àquela estampada na capa do livro que uma vez confiscaram de Else Vogler. Dirigente de deus na terra, Clemens pega a placa em suas mãos e com as duas mãos ele a segura contra uma outra placa fixada na pesada porta. E sem usar qualquer chave ou maçaneta, a porta se abre. Fortes ventos sopram em seus rostos e apesar do papa tentar manter a aparência relaxada, os outros dois – que estão morrendo de medo – podem ver que também Clemens não se sente muito à vontade. Envoltos em vários sentimentos, eles entram no aposento por trás da porta, um passo em direção ao desconhecido... (IN NOMINE PATRIS).

Enquanto isso…

Gabriel acorda com muita dor de cabeça e com seu corpo coberto por hematomas. Mas onde está Vandroiy? Gabriel tenta se lembrar:

Juntos eles escaparam da prisão em Mainz e daqueles que têm interesse em que eles continuem presos. Ele e Vandroiy seguiram o caminho de Roma (bem, o caminho para o trem de Bicken que iria para Roma, porque Gabriel sabia que existia um trem que sairia de Mainz em direção à Roma por volta daquele horário, e Vandroiy adivinhara por que...), quando estranhos – provavelmente uma gangue de bandidos – os assaltaram e os deixaram viver por alguma razão. Vandroiy queria ter aquele livro sob quaisquer circunstâncias antes dele desaparecer por trás das paredes do Vaticano, porque – como havi explicado – alguém deveria não permitir que os líderes de uma poderosa organização poderíam decidir quem teria acesso ao mundo espiritual. Durante sua fuga, o druida contou à Gabriel muito sobre o livro. Existíam mais seis iguais e cada um era a chave para um portal, através do qual qualquer um poderia passar para o mundo espiritual com seu próprio corpo, apesar de o acesso para aquele mundo deveria ser um privilégio do espirito. A passagem com um corpo por estes portais que estavam espalhados por todo o mundo deveria ser possível a cada época que Avantasia – como Vandroiy chamava o mundo espiritual – não devesse ser esquecido por qualquer geração. Bem, Avantasia sempre esteve aberto para o espírito de todas as pessoas, mas a cada dia mais e mais pessoas se esqueciam daquele mundo. E para previnir isto, os livros deveríam estar lá para ir à Avantasia com o corpo – para lembrar do que se trata, e como ir para lá com o espírito e sem os portais e os livros...

De alguma maneira Vandroiy sentiu que todos os livros estavam com uma mesma pessoa, e uma visão assustadora os fez acelerar sua fuga em seu caminho para Roma. Seres humanos podem ser muito egoístas quando se trata de poder e influência, e que para tê-los poderíam até maltratar raças e povos inteiros. E se o lacre for trazido até uma certa torre, o lugar mais escuro de Avantasia, o mundo espiritual estaria trancado par sempre, como disse Vandroiy. Apesar de tudo isso não ter feito muito sentido para Gabriel à princípio, ele agora começa a perceber que isto é um fato: há pessoas que querem destruir a jornada pela verdade nas mentes de seus conterrâneos para exercer uma maior influência e maior poder sobre eles, a fim de torná-los marionetes. Agindo desta maneita, os “controladores” ignoram totalmente o fato de que até mesmo seus próprios líderes esqueceríam de Avantasia algumas gerações depois. Mas estando eles a par disto ou não, Gabriel lentamente precebe por que Vandroiy precisa recuperar o livro...

Bem, Vandroiy… Teria ele sido sequestrado? Na hora em que Gabriel decidira procurar por ele, o druida aparece com muitas ervas em suas mãos para tentar amenizar seus ferimentos com elas. Vandroiy então explica o que Gabriel adivinhou: eles haviam sido sequestrados por uma gangue de bandidos e por um milagre foram apenas desacordados e não mortos por eles. Vandroiy parecia triste, uma vez que parecia perceber que não havia mais chances de alcançar o trem de von Bicken para Roma, sendo que o trem saira de Mainz pontualmente. Se o livro caísse nas mãos do papa, ele iria imediatamente para Avantasia e a visão assustadora que Vandroiy teve um dia se tornaria realidade. Há apenas uma chance de impedir que isto aconteça, como Gabriel viria a saber em breve...

Mas antes que ele pudesse lhe perguntar ago, o velho druida revela a Gabrielum outro plano: uma voz interior diz ao druida que em algum luigar não longe dali existe uma clareira na floresta, um antigo lugar espiritual onde eles poderíam continuar sua missão de um modo diferente. E enquanto eles andam através das florestas ele revela suas intenções à Gabriel.

No local espiritual pelo qual eles procuram, onde veneráveis poderes e forças da natureza se juntam em um ponto de interseção, Vandroiy quer que o espírito de Gabriel transceda para Avantasia... uma terefa perigosa para Gabriel. Vandroiy explica que não pode ir por si mesmo porque ele irá vigiar o corpo sem espírito de Gabriel (certamente os soldados de Mainz devem estar procurando pelos dois fugitivos e apesar de existir apenas uma pequena chance deles os encontrarem, neste caso ele deveria chamar a alma Gabriel de volta de Avantasia e se comunicar com ele. E apesar de tudo parecer tão estranho e inacreditável para Gabriel, de algum jeito ele acredita nas palavras do velho amigo (bem, de qualquer jeito ele não teria a chance de fazer nada mais porque... sim... oh, Anna).

Alguns minutos depois eles chegam à clareira na floresta, no centro de um círculo de grandes pedras, quando Lugaid diz a Gabriel que velhos amigos, criaturas de Avantasia, iríam dar a ele um novo corpo para sua visita à outra dimensão. Ele apenas quer ver sua meia-irmã, mas agora ele está tão longe dela e prestes à sair deste mundo... Deus, quem pode pedir tanto assim à um jovem noviço? QUEM?

E então Gabriel adormece – e transcende... (AVANTASIA)
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Post by Raul 2/25/2008, 14:24

ATO 2


Cena 1:

Gabriel acorda, novamente com uma pequena dor de cabeça, e sentindo-se estrango de alguma maneira. E ele demora um pouco até perceber que ele é ele mas não realmente ele, mas ainda assim ele, de alguma maneira. Quando ele olha seu corpo, até seus pés, e toca seu nariz, ele percebe que seu corpo não é o mesmo corpo com o qual ele estava acostumado a viver. Mas em sua mente, sua alma... era definitivamente ele!

Talvez ele tivesse se preocupado mais com o fato de que ele parece diferente do que costumava ser, mas havia outras coisas importantes a pensar naquele momento; seus arredores: céu azul, longas terras, lindas montanhas ao horizonte. Sim, de fato, era a primeira vez que ele vê e sente quão bonita é a vida (A NEW DIMENSION).

Neste momento um pequeno homem aparece por trás para dar-lhe as boas vindas à Avantasia – Regrin, o anão, como ele se apresenta. Ele conduz Gabriel para a capital de Avantasia, a cidade dos elfos Sesidhbana, onde eles falam com Elderane, o príncipe dos elfos e líder de Avantasia. Ele explica à Gabriel quem e o que eles são (INSIDE).


Cena 2:

Regrin e Elderane contam a Gabriel o que stá acontecendo em Avantasia. Antigas forças do mal mobilizaram um poderoso exército devastando Avantasia, espalhando terros, não deixando ninguém chegar até a torre, o centro do mundo dos sonhos, a não ser aqueles com as sete partes do lacre. Uma guerra eterna entre a filosofia e a decadência, entre o espírito e o assombro, vida mental e morte. É dito a Gabriel que sua missão será juntar-se aos humanos que devem ter entrado em Avantasia (como foram informados) e pegar de volta o lacre para impedir que todas as boas criaturas sejam esquecidas e desapareçam (SIGN OF THE CROSS). Esta será sua missão, desde que as leis sagradas de Avantasia probiriram avantasianos de usar de violência contra os seres humanos.

Com uma estranha máquina voadora, o assustado (e cada vez mais pensativo, mas cada vez menos querendo saber) noviço é lavado ao camiho que leva à torre e deixado em um lugar onde, depois de algumas horas, passaram os três clérigos. Eles não reconheceram Gabriel por causa de seu novo corpo. Ele se junta à eles, dizendo que ele é o escolhido para mostrar-lhes o caminho para a torre.

Enquanto isso Vandroiy fica interessado em uma velha dúvida que ele sempre teve. Qual é o segredo da torra? Por que Avantasia ficará trancada se os lacres chegarem à torre? Mas Elderane, que está em contato com Vandroiy (e trambém com Gabriel) não quer falar sobre o segredo, porque ele acha que algumas vezes é melhor para a humanidade não saber de tudo.

E Gabriel!? Ele se pergunta o tempo todo sobre como ele poderia ajudar Anna correndo por um mundo cuja existência ele desconhecia até algumas horas antes. Mas dentro de sua mente ele ode ouvir Vandroiy falar com ele, constantemente o alerta para obedecer as ordens de Elderane e finalmente pegar de volta o lacre. E vagarosamente o noviço começa a perceber o que realmente está acontecendo – ou não...

A Guerra está por toda parte, quão longe Gabriel pode ver. Como milhares de formigas soldadas das forças unidas de Avantasia lutando contra os exércitos negros. Em sua mente ele sempre ouve Lugaid falando com ele, tão longe no mundo material e ao mesmo tempo tão perto, dizendo a ele para roubar o lacre dos três clérigos.

Vandroiy continua perguntando à Elderane – que retornou à Sesidhbana depois de deixar Gabriel – pelo nome da voz que fala de dentro da torre, esperando pelos três clérigos o tempo todo, mas o elfo não responde ao druida. Tudo que este sabe é que o mundo espiritual estaria perdido se os invasores de Avantasia conseguissem atirar o lacre por cima dos muros da torre.

Enquanto eles esperam à frente da torra, Gabriel se preocupa sobre como ele irá roubar o lacre – mesmo os outros não sabendo que ele é ele. Mas se ele pegar o lacre, então eles saberão quem ele é e ele terá um exército inteiro em seu encalço. Isso não faz sentido para o noviço.

Lá eles estão quando o papa começa a falar com a força dentro da torre. Gabriel e Vandroiy agora sabem a verdadeira razão de por que os clérigos trouxeram o lacre até a torre. Obviamente eles não sabiam o que eles tinham feito, pois eles acreditaram em documentos falsos sem saber, acreditando que liam documentos sagrados. Documentos os quais prometeram trazê-los a iluminação supreme, Jesus Cristo. E apenas quando a voz na torre começa a gritar mais alto, exigindo o lacre e se torna impaciente, Vandroiy percebe que era algo difícil de acreditar, que Elderane tentou esconder. E quando Vandroiy pergunta mais uma vez à Elderane o segredo da torre, o elfo cede à seu pedido e começa a falar:

Milhares de anos atrás três magos do universo criaram sete portais, sete livros e sete partes de um lacre. Eles sabíam que algum dia surgiria a humanidade e eles sabiam que a humanidade passaria por maus momentos, mas também que os seres humanos poderíam ser a luz e o amor da criação. Quando os sete portais foram construídos e os sete livros da sabedoria com as sete partes do lacre foram dadas aos sete povos domundo eles disseram:

“Nosso trabalho em nome da mãe terra está feito. Agora é a vez da humanidade. Que Avantasia se mantenha em eterna beleza. Que os povos humanos compreendam uns aos outros e que desfrutem das possibilidades deste planeta”.

Quando a terra estava sem forma, e oca, e a escuridão estava sobre a face do abismo, eles amaldiçoarram seu pai par a torre. Houve uma luta entre eles e seu pai, porque este queria trazer o caos para a terra. A torre, uma prisão de onde ele só poderia escapar se a humanidade trancasse Avantasia algum dia, trazendo o lacre para a torre. Até lá o pai dos magos poderia possuir apenas aqueles que abdicaram de seus espíritos e almas.

Vandroiy está assustado quando ouve isto. Mais uma vez ele diz a Gabriel para pegar o lacre, que ainda está na sacola do papa, porque por algum motivo este não acredita mais nas promessas feitas pelos documentos secretos sob o Vaticano, visto que ele não percebe nenhuma iluminação. Vagarosamente ele puxa o lacre para fora por um instante, enquanto o poder “sagrado” está ficando cada vez mais impaciente e não parece não “sagrado” agora. Como von Bicken, Jakob fica próximo ao papa, icando com cada vez mais medo da voz que grita muito alto. Ele dá um passo para trás e tropeça e tenta agarrar a túnica do papa, quando este também tropeça. Sem pensar duas vezes, Gabriel sabe que agora é sua vez, pega o lacre do chão empoeirado e começa a correr. Corre cada vez mais rápido através dos soldados dos exércitos negros. Gabriel não pensa, ele apenas segue correndo, correndo e correndo (esquivando-se e esgueirando-se através das linhas inimigas como Lothar Matthäus através da defesa do oponente em seus melhores anos.... Sim, caro ouvinte, eu não seria Tobias Sammet se eu não tivesse escrio algo deste tipo em algum lugar!!!). Correndo e correndo até alguns minutos depois, quando uma sombra aparece por trás e agarra-se em seus ombros, suspendendo-o no ar...

Quando a máquina voadora dos elfos o deixa em Sesidhbana, ele primeiro se pergunta como ele poderia ser tão rápido em um corpo humano, para logo depois se lembrar de que ele não tem um corpo humano aqui em Avantasia, e talvez tenha sido isto que salvara sua vida (THE TOWER).

De volta à Sesidhbana, Gabriel é aplaudido pelos avantasianos, mas ele não consegue aproveitar o momento. Ele falhou, de que adianta tudo isto – sem ela – que ainda está aprisionada. Ainda esperando pela ajuda de um tolo, que falhou ao tentar libertá-la, oh Anna...
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